sábado, 13 de novembro de 2010

Apesar de nunca ter estado em uma faculdade de moda, nem em um curso de estilismo, decidi criar esta peça acima para participar de um concurso de jovens estilistas. Meu envolvimento com moda e estilo sempre latente, e veio se aprimorando com o passar do tempo. Me considero um entendido de moda, estilo e comportamento. Além de ter gosto apurado por coisas esteticamente agradáveis e bonitas, os estudos publicitários me proporcionou uma visão geral de criação, e me conferiu um gosto apuradíssimo pelo belo.
A criação foi nomeada de "Do verde ao coral, minha cidade é cerrado". Acredito que ela se auto explica.

FALA SÉRIO.



Não é que eu me "ACHE". Também não me considero o melhor dentre os profissionais de criação publicitária, mas preciso registrar aqui, minha sutil revolta. Essa arte da foto foi feita para divulgar um curso, direcionado aos profissionais de criação. Quando a criei, tinha a certeza que era a peça "vaca leiteira" dos inscritos no concurso. Sim, ela foi escrita em um concurso, no qual não obtive êxito. O estudante que ganhou, não sei quem é, criou uma arte totalmente influencia por tendências, sem nenhum apelo de personalidade criativa, ao menos ao meu ver.


Deixo ela aqui para os comentários amigos e também maldosos.

Uma certeza eu tenho, minha arte é pura e de essência inteligente.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Movimento VOTO pela VIDA.



O movimento VOTO pela VIDA tem como principal objetivo conseguir mobilizar a comunidade para colocar em discussão questões como Saúde, Educação, Aborto, Criança e Adolescente, Drogas, Segurança Pública, Violência Doméstica e Terceira Idade.
Nessa eleição não podemos deixar que candidatos que não tenham em seus argumentos questões de relevância social e humana.
Portanto, internautas de plantão, comentem aqui, no orkut, no blog e no twitter... A discussão só terá fim quando a vida deixar de ser o principal anseio da sociedade.

domingo, 8 de março de 2009

Estava na Stylus quando isso aconteceu. Publicado no "Jornal Opção".

O caos instalado

Talvez seja um exagero dizer que o caos se instalou em Goiânia na última segunda-feira, dia 18. Na verdade, ele constantemente se instala. E qual seria o porquê disso? Alguém saberia nos dizer? Estamos expostos, vulneráveis, abertos aos estragos que um temporal destes pode causar. Às vezes parece que temos que contar com a sorte para sermos livrados da fúria de uma chuva como essa. Só quem viu, sentiu na pele a sua própria fragilidade. Córregos transbordaram, alagando ruas e avenidas. Muitos carros foram arrastados pela correnteza. Fios de alta tensão foram arrebentados, árvores foram derrubadas, pessoas ficaram feridas, enfim, presenciamos um caos sendo instalado. Nós até sabemos qual é o porquê disso e quem são os verdadeiros culpados, mas para não ser redundante, é melhor deixar que cada um tire as suas próprias conclusões.

Texto Publicado no "Jornal Opção". Era estagiário da Stylus Propaganda.



Tenho que dizer

Calma, não se assustem, não irei falar de nenhuma bomba atômica que está perto de ser detonada. Falarei da falta de segurança que nos cerca e nos aprisiona. Afinal, somos livres encarcerados. A referência que cabe aqui não é apenas às violências praticadas espontaneamente pelos homens entre si, mas aquelas involuntárias, advindas de alguma resposta do meio ambiente, ou simplesmente de falha humana ou mecânica. Por onde andar? Terra, água ou ar? Até rimou, mas na verdade, a harmonia que presenciamos é conseguida apenas nas palavras. O mundo constantemente pára! Pára e assiste alguma tragédia, natural ou não, em algum lugar do planeta. Os otimistas e passivos dirão que tudo tem um lado bom, e o desse momento pelo qual a terra está passando é o clima do meio e o stress dos homens, curados naturalmente com o tempo. Os realistas assumirão a contribuição vergonhosa que deram a terra, e reconhecerão que tudo o que seu corpo e o corpo da sua família sente, é fruto de uma semente podre que plantou. A natureza não perdoa. Mostra-se dona e controladora de tudo o que é seu por direito. Corrige o que tem pra corrigir, repõe o que deve ser reposto, e vai levando tudo na mais perfeita ordem. Estou falando da sua ordem, aquela que é o seu limite, da mesma forma que nós homens. Nos últimos dias, presenciamos a fúria dessa natureza. Quem mandou "judiar" da mãe? Ela era assim: protetora, acolhedora, fornecedora, tranqüilizante e linda. Seu corpo e sua essência foram afetados ao máximo. Ele teve que explodir. Os desastres naturais desalojam, destroem, machucam e matam milhões de pessoas em todo mundo. E nós, frágeis mortais, devemos reconhecer e tentar contornar essa situação. Quem precisa preservar a mãe natureza somos nós, mas não somos nós quem controla as suas reações. A lei é clara, toda ação tem uma reação. Além, muito além dessa violência que praticamos contra o meio ambiente e que ele nos devolve na mesma ou maior proporção, é a falta de segurança a qual estamos expostos. Não sabemos como andar. Se nadamos ou voamos. Estamos presos, completamente inseguros. Tragédias ocorrem constantemente nas estradas. Famílias são quebradas sem ao menos uma chance de voltarem atrás. Se adentramos a guerra no trânsito, devemos saber que não conhecemos os nossos inimigos. Inimigos mesmo, porque eles não têm dó e não sabem a proporção de suas atitudes no trânsito. Voar virou sinônimo de atraso e queda. Quando pensamos que todo o caos aéreo acabou, surgem novas situações que reforçam a incompetência do planejamento do tráfego aéreo brasileiro. De quem é a culpa, ou melhor, existe alguém responsável pelo planejamento destes vôos? Nas situações que presenciamos, não estranharia dizerem que não. Mas às vezes alguns aviões conseguem decolar, e também, às vezes alguns aviões caem em alguma mata, ou perde o controle e bate em algum prédio. Vejam a que ponto chegamos. Podemos oferecer opções: ou atrasa, ou cai em alguma mata, ou o avião bate. Sejamos justo, também podemos ter a sorte de sermos livrados de todas as três opções. Por último, e espero que seja a última vez que alguém se manifeste por uma coisa tão óbvia que é o nosso direito à segurança, devemos nos reportar às questões essenciais para nossas vidas e que já conhecemos desde sempre, e fazermos a seguinte reflexão: "Cabe a nós zelarmos pelo meio em que vivemos, cabe a nós curarmos suas feridas causadas por nós, cabe a nós protestarmos a falta de segurança nas estradas e no ar, cabe a nós olharmos para o futuro e cabe a nós sermos felizes"